Publicado em 29 jul 2025

O diagnóstico e o tratamento da prostatite

Redação

A prostatite pode ser classificada em diferentes tipos, como prostatite aguda bacteriana, prostatite crônica bacteriana, prostatite crônica não bacteriana e prostatite inflamatória assintomática.

O diagnóstico e o tratamento da prostatite envolvem várias abordagens, dependendo da gravidade e da causa da condição. A prostatite pode ser classificada em diferentes tipos, como prostatite aguda bacteriana, prostatite crônica bacteriana, prostatite crônica não bacteriana e prostatite inflamatória assintomática.

O diagnóstico geralmente é feito por meio da história clínica para uma avaliação dos sintomas, como dor ao urinar, dor pélvica, dificuldade para urinar, entre outros. O exame físico com o toque retal é fundamental para avaliar a próstata. Os exames laboratoriais incluem a dosagem do PSA (antígeno prostático específico) e a análise de urina.

O tratamento da prostatite pode incluir os antibióticos que são essenciais. Por exemplo, o norfloxacino pode ser administrado na dose de 400 mg a cada 12 horas por 7-10 dias. Para prostatite crônica, o tratamento pode ser prolongado por até 12 semanas. Os analgésicos e anti-inflamatórios são indicados para aliviar a dor e a inflamação.

A terapia de suporte pode incluir as medidas como banhos de assento quentes e mudanças na dieta. O tratamento de infecções concomitantes pode ocorrer se a prostatite for causada por uma infecção do trato urinário, que deve ser tratada adequadamente.

Importante ter uma vigilância ativa em casos de prostatite crônica não bacteriana, monitorando os sintomas e a evolução da condição. Em casos mais graves ou quando há complicações, pode ser necessária a cirurgia.

Enfim, é importante que o tratamento seja individualizado, levando em conta a gravidade da prostatite e a resposta do paciente ao tratamento inicial. O acompanhamento regular com um urologista é recomendado para monitorar a evolução da condição e ajustar o tratamento conforme necessário.

Um dos riscos é o câncer da próstata. Segundo o MS-PCDT: Adenocarcinoma de Próstata de 2025, a sua incidência encontra-se em forte elevação devido ao efeito combinado do envelhecimento da população, da melhoria da sensibilidade das técnicas diagnósticas e da difusão do uso da medida sérica do antígeno prostático específico (PSA). Paralelamente, observa-se uma diminuição de sua taxa de mortalidade devido à melhoria da eficácia dos tratamentos.

A taxa de crescimento tumoral dessa neoplasia varia de muito lenta a moderadamente rápida, e, dessa forma, alguns pacientes podem ter sobrevida prolongada mesmo após desenvolverem metástases à distância. Como a idade média em que ocorre o diagnóstico é de 68 anos, muitos pacientes, especialmente aqueles com doença localizada, provavelmente morrerão por outras causas. Para o Brasil, para 2016 e 2017, foram estimados 61.200 casos novos de câncer de próstata, o que corresponde a um risco estimado de 61,82 casos novos a cada 100 mil homens.

É o tumor mais frequente no sexo masculino, à frente de qualquer outro tipo de neoplasia, exceto os tumores não melanocíticos de pele. É considerado o segundo câncer mais comum na população masculina no mundo, com aproximadamente 70% dos casos diagnosticados em regiões mais desenvolvidas. No Brasil, há diferenças regionais marcantes em sua incidência, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste.

Há três fatores de risco bem definidos para o câncer de próstata: idade, história familiar e tipo individual negro. Outros fatores também são considerados, mas todos de menor relevância. A mortalidade por esse tipo de neoplasia apresenta um perfil ascendente semelhante ao da incidência no Brasil, embora sua magnitude seja mais baixa.

Pode ser considerado um câncer de bom prognóstico se diagnosticado e tratado oportunamente. Programas de controle da doença são aplicáveis para a redução da mortalidade, mas os métodos de rastreamentos atuais, como a dosagem do PSA, não demonstraram, até o momento, benefício consistente na redução da mortalidade pela doença. Estratégias de prevenção foram estudadas para diminuir a incidência do câncer de próstata. As evidências do uso de medicamentos que bloqueiam a conversão da testosterona, com o objetivo de prevenir a neoplasia prostática, ainda não são consistentes.

Artigo atualizado em 30/07/2025 06:58.

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