Publicado em 29 jul 2025

A nova fronteira da segurança digital: uma saúde conectada e os riscos controlados

Redação

Há muitos desafios de segurança digital na era da hiperconectividade em hospitais e clínicas. Com o avanço da transformação digital e integração de sistemas, cresce a superfície de ataque cibernético. Para enfrentá-la, é essencial diagnosticar a maturidade digital, adotar arquiteturas como zero trust e SASE, implementar SOCs e reforçar a governança conforme a LGPD. Além da tecnologia, pode-se enfatizar a importância do fator humano, com treinamentos e cultura de segurança, para garantir um ecossistema de saúde seguro e resiliente.

Edgard Nienkotter – 

Vivemos um momento em que os hospitais e clínicas, ao integrarem telemetria de dispositivos médicos, plataformas em nuvem e portais de pacientes, elevam seus níveis de eficiência e personalização do cuidado, mas também ampliam dramaticamente a superfície de ataque. Por isso, qualquer estratégia de segurança deve começar por um diagnóstico preciso da maturidade digital da instituição, avaliando arquiteturas de rede definidas por software, frameworks de identidade e criticidade dos processos clínicos, além de considerar o panorama regulatório.

É preciso arquitetar soluções capazes de validar cada interação, seja entre sistemas eletrônicos de prescrição, equipamentos IoT ou fornecedores externos, garantindo não apenas privacidade, mas a autenticidade de cada informação trafegada. Essa visão integrada, fundamentada em inteligência na prevenção de ameaças e segmentação dinâmica, estabelece as bases para um ecossistema de saúde verdadeiramente resiliente.

A hiperconectividade e a transformação digital acelerada elevam o volume de trocas de informação a patamares inéditos, muitas vezes sem o devido re...

Artigo atualizado em 22/07/2025 10:19.

Target

Facilitando o acesso à informação tecnológica